O videodança permite que as artistas vivenciem o padrão midiático (canais de expressão da cultura pop e de massa) e reconheceçam identidades prêt-à-porter; assim como questionem-se e transformem-se ao manipular sua própria imagem.
Parte das identidades relativas ao gênero – em especial, a(s) identidade(s) feminina(s) – são cada vez mais definidas a partir de identidades construídas e vendidas por um mercado multimidiático. Nosso objetivo é pesquisar e re-elaborar – a partir e através da criação de imagens – os caminhos pelos quais o gênero é constantemente fixado. Segundo a pesquisadora Judith Butler, o gênero é uma identidade constituída no tempo, instituído num espaço externo por meio de uma repetição estilizada de atos. O resultado desse processo é a criação de um efeito de substância que legitima a manutenção das estruturas vigentes de poder. Trabalharemos através da imagem, as identidades como o próprio efeito de substância do gênero, ironizando a pretensa originalidade de qualquer modelo.
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